HIPISMO

Publicado  quarta-feira, 19 de outubro de 2011


Hipismo


Primeira aparição nos Jogos Pan-americanos: 1951

hipismo é a única modalidade dos Jogos Pan-americanos em que atleta e animal formam um conjunto. E a importância de cada um é de tal forma dividida que o hipismo também é um dos poucos esportes em que homens e mulheres competem uns contra os outros. A história da modalidade se confunde com a história da própria civilização, quando o homem começou a usar o cavalo como meio de locomoção e passou a adestrá-lo. Mas foi só em 1921 que foi criada a Federação Eqüestre Internacional. A esta altura, o hipismo já era largamente praticado em suas três categorias.
Saltos é a categoria mais conhecida e, dependendo da competição, ganha quem percorrer um trajeto determinado no menor tempo possível, derrubar o menor número possível de obstáculos ou somar o maior número de pontos. No adestramento, o vencedor é determinado por uma avaliação de juízes, que julgam as performances nos movimentos obrigatórios e na coreografia livre. Por fim, o concurso completo de equitação (CCE) é uma categoria cuja disputa dura três dias, envolvendo adestramento, prova de fundo (subdividida em quatro etapas) e saltos.
Fonte: www.rio2007.org.br
Amizade entre o homem e o cavalo remonta os princípios da civilização, quando o animal começa a ser usado como meio de locomoção. Conduzindo os soldados nas guerras, participando das famosas caçadas à Inglaterra.
O cavalo sempre foi presença obrigatória e bem amada na vida do homem. Hoje, raramente ele puxa um arado, foi substituido pelo automóvel . E cavalgar transformou-se num esporte: o hipismo praticado por homens,mulheres e crianças.
História do Hipismo

Esporte conhecido pela elegância , o hipismo surgiu do costume de nobres europeus, especialmente ingleses, de praticarem a caça à raposa, quando os cavalos precisavam saltar troncos, riachos, pequenos barrancos e outros obstáculos que os caçadores encontravam pelas florestas. O desenvolvimento da atividade ocorreu no século XX, com a criação das primeiras pistas com obstáculos exclusivamente para a prática de saltos.
O esporte tem como linha básica para um bom resultado a integração entre o conjunto (cavaleiro/cavalo). E com o passar do tempo o comportamento do cavaleiro foi mudando, buscando facilitar o trabalho do animal. Inicialmente, o montador ficava com o corpo na vertical, forçando o seu equilíbrio nas rédeas e no estribo.
No final do século XIX, o italiano Frederico Caprilli decidiu deixar a cabeça e o pescoço da montaria livres, sem alterar o equilíbrio do cavalo no instante do salto. Atualmente, os cavaleiros mantém o corpo inclinado para a frente, acompanhando a direção do animal na transposição do obstáculo.
O hipismo fez parte do programa da primeira Olimpíada da Era Moderna, em 1896, em Atenas, como esporte de demonstração. Entretanto, somente foi incorporado definitivamente aos Jogos Olímpicos em 1912, em Estocolmo.
Uma característica particular do hipismo é que homens e mulheres podem competir juntos com as mesmas possibilidades de vitória, diferentemente de outros esportes, em que a performance masculina é superior devido à maior força física. Além da categoria da amazona ou cavaleiro e da integração entre animal e condutor, o importante é contar com uma montaria saudável e bem condicionada. Sem divisão por sexo, os competidores são separados conforme a idade: minimirim (oito a 12 anos), mirim (12 a 14), juniores (14 a 18) e seniores (acima de 18). As entidades que dirigem o esporte costumam utilizar também as seguintes sub divisões: principiantes, aspirantes, jovens cavaleiros, seniores novos, veteranos e proprietários.
Além do salto, os esportes eqüestres têm outras modalidades. Nos Jogos Olímpicos são disputados também o adestramento, (em que o cavalo executa movimentos cadenciados, em perfeita harmonia com o cavaleiro); concurso completo de equitação, (disputado em três dias com provas de adestramento, corrida no campo com obstáculos naturais e artificiais, de resistência ao trote e salto); enduro, entre outros.

HISTÓRIA DO HIPISMO NO BRASIL

O primeiro registro de uma competição de hipismo no Brasil data de abril de 1641, graças a um holandês. A prova inicial realizada em território nacional teria sido organizada por Maurício de Nassau, em Recife (Pernambuco), com a presença de cavaleiros holandeses, franceses e brasileiros.
Mas, somente, em 1911, os primeiros clubes hípicos foram fundados no país: a Hípica Paulista (SP) e o Clube Esportivo de Equitação do Rio de Janeiro. A formação das hípicas era uma conseqüência natural do hábito de industriais e proprietários rurais de São Paulo praticarem a caça à raposa.
O esporte ganhou nova dimensão, no Brasil, na primeira metade da década de 20, com a chegada de uma missão militar francesa. Os especialistas europeus permitiram uma melhoria na organização e da técnica do esporte no país.
O esporte é coordenado no país pela Confederação Brasileira de Hipismo (CBH), auxiliada pelas diversas federações estaduais. Vários brasileiros conquistaram destaque no esporte, como Luiz Felipe Azevedo, Vítor Alves Teixeira, André Bier Johannpeter e Alvaro Affonso de Miranda Neto e Bernardo Alves Rezende.
A principal referência do hipismo nacional e no mundo é hoje Rodrigo Pessoa.
Nelson Pessoa que conquistou excelentes resultados em algumas das principais competições internacionais, foi considerado um dos maiores cavaleiros de todos os tempos. Hoje Rodrigo, seu filho, que conquistou três prêmios que o pai tentou e não conseguiu, podendo substituí-lo como o maior cavaleiro brasileiro e do mundo da História. Rodrigo Pessoa integrou a equipe que conquistou a medalha olímpica de bronze em Atlanta (96), a única do hipismo brasileiro desde 48, quando o país participou pela primeira vez dos Jogos Olímpicos. E em outubro do mesmo ano, Rodrigo, aos 26 anos, se tornou o mais jovem campeão mundial da história, vencendo a prova individual de saltos dos Jogos Eqüestres Mundiais, disputados em Roma (Itália). O maior feito do hipismo nacional. Seis meses antes, em abril, Rodrigo conquistou a Copa do Mundo. Os resultados de Rodrigo Pessoa e da equipe brasileira, na Olimpíada de Atlanta , demonstram que o hipismo brasileiro alcançou um estágio que o coloca no mesmo patamar dos principais países da modalidade.
A equipe brasileira ficou em quarto na última edição da Copa das Nações, realizada na Alemanha, e em quinto no Mundial. E no GP de Roterdã (Holanda), um dos mais importantes da Europa, realizado em agosto de 99, o Brasil ocupou os dois primeiros lugares do pódio. e nos Jogos Panamericanos em 99 a equipe brasileira conquistou a medalha de ouro para o Brasil.
Em maio deste ano Rodrigo conquistou o tricampeonato do mundo no salto, passando a ser o 1° no ranking mundial. E agora chegou a vez de torcermos para que a equipe brasileira conquiste o ouro nos jogos olímpicos em Sydney 2.000.
Fonte: www.horseonline.com.br

Equitação

A equitação é a arte de cavalgar! Cavalos são criaturas fortes, bonitas, inteligentes e amigas. Se foram bem treinados e não sofreram com a maldade e a ignorância de humanos quando mais novos, certamente serão bons animais e lhe trarão muitas alegrias.
Existem várias formas de você aproveitar a companhia de um cavalo: pólo, corrida, enduro, adestramento, salto etc. - mas todas são bastante caras. Você vai precisar de equipamento (botas, capacete, culote, sela, arreios, manta). Seu cavalo tem que ter uma alimentação adequada, deve ser examinado sempre por um veterinário competente, ser vacinado, escovado e exercitado todos os dias. Tem que dormir em um lugar apropriado para ele. Tudo isso custa muito dinheiro!
Existe, é claro, a possibilidade de você fazer equitação na escolinha de um clube hípico e, assim, pode economizar usando o cavalo da instituição. Se você for realmente bom em alguma modalidade da equitação, pode até conseguir montar cavalos de outras pessoas em competições - afinal, é o que grande parte dos competidores faz!

Adestramento

No adestramento, o conjunto (cavalo e cavaleiro) deve fazer manobras em total harmonia, dentro de um picadeiro de areia, enquanto são observados por um juiz.
Este esporte parece mais simples, mas na verdade é dificílimo. O cavalo deve executar passos especiais e mover-se ao mais leve comando do cavaleiro, como se tudo tivesse sido ensaiado mil vezes antes, com absoluta perfeição.

Corridas

As corridas de cavalos são realizadas nos hipódromos. Acontecem no mundo todo e, em alguns lugares, as provas incluem salto em altura. Os animais correm na areia ou na grama, e a distância que eles têm que percorrer varia de acordo com o tipo de prova.
Embora o tipo de corrida mais conhecido no Brasil seja a corrida a galope, há também corridas a trote, onde o cavalo puxa um pequeno carro de duas rodas, muito leve, conhecido como "aranha". Em qualquer dessas modalidades, vence o conjunto que chegar primeiro.
Esse esporte movimenta muito, muito dinheiro. Em geral, o dono do cavalo não o monta nunca. Para isso há o treinador e, sobretudo, o jóquei, um profissional que estudou e treinou muito tempo para poder montar em uma corrida.
O cavalo ideal para as corridas é o Puro Sangue Inglês, um animal mais nervoso, muito alto e muito veloz, que chega à velocidade de 60km por hora.
Nos EUA, foi criado um tipo de corrida mais curta, onde quem brilha é o QM, ou Quarto de Milha, um cavalo muito ágil e invencível em curtas distâncias.

Enduro

No enduro eqüestre (ou seja, feito com cavalos), os conjuntos seguem por uma trilha anteriormente marcada, que pode ter ou não obstáculos. Nesse esporte, não é importante quem chega primeiro; o que importa é chegar no tempo certo, ou mais perto possível disso!
O enduro é um esporte que se importa com o cavalo. Há pontos de descanso durante o trajeto, e nesses pontos se verifica o batimento do coração do animal. Se o seu cavalo apresentar sinais de estar cansado demais, ele será impedido de continuar a prova!
As provas de enduro podem percorrer quase 50km. Para tão longas distâncias, as melhores raças são as que têm um andar bem confortável: Mangalarga, Árabe e Anglo-Árabe.

Hipismo clássico

As provas de salto tradicionais acontecem nos haras e nos clubes de equitação, em picadeiros de areia. Um percurso é criado por juízes e o conjunto de cavalo e cavaleiro deve saltar todos os obstáculos sem cometer faltas - ou seja, sem derrubar nem deixar de saltar nenhum obstáculo - no menor tempo possível.

Hipismo rural

No hipismo rural, os conjuntos (cavalo e cavaleiro) têm que percorrer uma pista cheia de obstáculos, ao ar livre, no meio do campo. O objetivo é superar todos eles o mais depressa possível, sem derrubar balizas nem deixar de saltá-las.
Esse esporte vem conquistando cada vez mais pessoas no Brasil. É dividido por categorias, de acordo com a idade e a experiência dos desportistas.
Boas raças de cavalos para esse esporte são o Árabe e o Anglo-Árabe, porque são animais ágeis, dóceis e de excelente temperamento.

Pólo

O pólo é um esporte bastante violento para o cavalo. Teve origem na Inglaterra (o Príncipe de Gales, filho da Rainha Elisabeth, adora jogar pólo), mas é muito comum na Argentina, que cria excelentes animais para esse esporte.

Joga-se pólo com uma bola, um taco comprido e dois times. Montados a cavalo, os jogadores devem levar a bola à baliza do adversário.
Há clubes no Brasil dedicados ao pólo. Como exige muito do animal, cada jogador deve ter mais de um cavalo de reserva para o mesmo jogo, para poder trocar de animal caso ache que a sua montaria esteja muito cansada.
Fonte: www.mingaudigital.com.br

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